Vila Galé inaugura dois novos hotéis na Herdade de Beja, agora com três conceitos

A Vila Galé inaugurou oficialmente, este fim-de-semana, dois novos hotéis em Beja, que se vieram juntar ao já conhecido Clube de Campo que passou a ser designado por Vila Galé Alentejo Vineyards & Olive. O que significa que na Herdade da Figueirinha existem agora três hotéis com conceitos distintos, que acabam por complementar-se. As novidades são o Vila Galé Nep Kids, a funcionar desde 1 de junho e totalmente dedicado às crianças, e o Vila Galé Collection Monte do Vilar, de portas abertas desde abril, vocacionado para maiores de 16 anos.

Jorge Rebelo de Almeida, presidente da Vila Galé Hotéis, falou à imprensa deste novo conceito Nep Kids, que resulta de um investimento de 15 milhões de euros e que é, sem dúvida, “um hotel inesperado”, diz. E garante que, desde o primeiro dia, “fizemos uma aposta cujo objetivo é deslumbrar as crianças”, que estará seguramente a ser bem sucedida tal é a diversidade de oferta nesta unidade hoteleira que se reflete nos sorrisos dos mais pequenos e dos pais durante a sua estadia.

“Esta paixão pela hotelaria é gostarmos de dar satisfação às pessoas”, sublinha o hoteleiro, pois um hotel nada mais é do que “proporcionar experiências, dar vida”. A juntar-se à oferta está uma equipa de animação incansável, contagiada pelo profissionalismo natural dos brasileiros que sabem como ninguém animar gente de todas as idades.

A estes dois novos hotéis juntam-se mais dois – o Vila Galé Collection São Miguel, em Ponta Delgada (Açores) e o Vila Galé Colletion Tomar – perfazendo um total de quatro unidades que o grupo português abre este ano. “Estamos cansados pois acabámos de abrir quatro hotéis, e isso é obra”, admite Jorge Rebelo de Almeida. Mas garante que “o importante é ter desafios e metas; e é isso que me dá um grande prazer, cumprir as metas”. Por isso, na Vila Galé, os ânimos já estão ao rubro para avançar com novos projetos.

No entanto, Jorge Rebelo de Almeida recorda que, neste momento, “o país está a entrar numa fase mais difícil” no que diz respeito às obras e licenciamentos. Esta é, frisa o empresário, “uma fase preocupante, pois há um grande conjunto de empresas que estão ativas e estão bem, mas esse estar bem não convive com o país que temos a nível central”, acrescentando que “há hoje uma falta de compromisso muito grande”.

O que não significa que a Vila Galé vá ficar de “braços cruzados”, tendo já três hotéis confirmados para arrancar em breve, nomeadamente as Casas de Elvas, o Paço do Curutelo em Ponte de Lima (estes dois em fase mais avançada para arrancar) e ainda uma unidade em Miranda do Douro. Também com perspetivas de se vir a desenvolver está o projeto do Paço Real de Caxias, um concurso que o grupo hoteleiro ganhou há já ano e meio. Além destes, Jorge Rebelo de Almeida e Gonçalo Rebelo de Almeida, CEO da Vila Galé, confirmaram que há “abordagens múltiplas de câmaras municipais”, como é o caso de Vila Viçosa ou de Évora, esta última para o Convento de São José, que ainda não abriu concurso.

“A Vila Galé tem sido um exemplo absoluto”

Presente na conferência de imprensa de inauguração das novas unidades Vila Galé esteve ainda o presidente da Câmara Municipal de Beja, Paulo Arsénio, que fez questão de agradecer o investimento continuado do grupo, não só em Beja, mas em todo o Alentejo. “Há duas décadas atrás, pouco mais éramos do que um território resignado; hoje somos uma terra de esperança e expectativa, algo que se deve muito aos investidores que olharam para as oportunidades que o território passou a oferecer, criando emprego e tornando o Alentejo novamente muito atrativo”, sublinhou. E “a Vila Galé tem sido um exemplo absoluto”, acrescentou.

“Há duas décadas atrás, pouco mais éramos do que um território resignado; hoje somos uma terra de esperança e expectativa, algo que se deve muito aos investidores que olharam para as oportunidades que o território passou a oferecer, criando emprego e tornando o Alentejo novamente muito atrativo”

Questionado pelos jornalistas sobre o Aeroporto de Beja, o autarca lembrou que se trata de uma estrutura pequena, com uma placa de estacionamento que, neste momento, está preparada para, no máximo, 13 aeronaves, e que não foi pensada para ser um grande recetor de passageiros a nível internacional. Esclareceu que é sobretudo vocacionado para voos premium, alguns voos charter e como aeroporto de carga, industrial e de manutenção, além de ter um elevado tráfego de aeronaves militares. Mas Paulo Arsénio admite que “pode crescer um pouco e, no futuro, ser um excelente apoio a sul, nomeadamente ao Aeroporto de Faro”. No entanto, para isso acontecer, “a placa terá que ser ampliada, e penso que isso é algo que a Vinci está disponível para fazer”. Atualmente, o Aeroporto de Beja tem uma capacidade para cerca de 250 passageiros/hora mas “havendo interesse de operadores, a ANA e a Vinci não dificultarão certamente a sua utilização”.

Por Inês Gromicho, em Beja, a convite da Vila Galé.