A D-EDGE Hospitality Solutions divulgou um estudo exclusivo sobre a evolução da publicidade digital no setor hoteleiro e o seu impacto crescente na distribuição online. Atualmente, a grande maioria das reservas de hotel são feitas online, uma tendência que continua a acelerar.
Esta distribuição digital divide-se em duas categorias principais: distribuição indireta, que inclui OTAs, GDS e grossistas. Embora este canal represente frequentemente a maior parte das vendas online dos hotéis, está sujeito a comissões elevadas (18% a 28% para OTAs, 20% a 40% para grossistas); e distribuição direta, que permite aos hotéis um maior controlo sobre as suas vendas e uma maior rentabilidade
Esta última inclui o tráfego gratuito, composta por tráfego direto e tráfego orgânico (pesquisas na web não pagas: SEO), e o tráfego pago, um segmento em forte crescimento impulsionado por campanhas de publicidade digital (Search, Metasearch, Display e Social Ads), ajudando os hotéis a atrair novos clientes e a maximizar as reservas diretas.
Assim, uma das principais conclusões do estudo é que, apesar do crescente peso dos canais pagos, a distribuição direta continua a ser significativamente mais competitiva em termos de custo, com um custo médio de distribuição de apenas 3,5%, em comparação com 18% a 28% para OTAs e 20% a 40% para grossistas. Estes resultados confirmam o interesse crescente dos hoteleiros por estratégias digitais otimizadas que reforcem a sua independência e rentabilidade.
Com base em dados de 970 hotéis na Europa e na região da Ásia-Pacífico, o estudo revela vários insights fundamentais, como: motores de pesquisa (Google & Bing) geram quase metade das reservas diretas pagas, superando os Metasearch e as campanhas Display. Além disso a redução dos Free Booking Links, diminuindo as oportunidades gratuitas para os hotéis, e o forte crescimento dos Social Ads, oferecendo uma alternativa rentável às campanhas Display tradicionais. Por fim, o impacto do Digital Markets Act (DMA) na visibilidade orgânica e na distribuição do tráfego.
“Com um custo médio de distribuição de apenas 3,5%, face a comissões das OTAs que podem chegar aos 28%, as reservas diretas continuam a ser, de longe, o canal mais rentável. Para manter e reforçar esta vantagem competitiva em 2025, os profissionais de marketing hoteleiro precisarão de refinar as suas estratégias de marketing digital, diversificar os canais de distribuição – explorando, em particular, a publicidade nas redes sociais – e continuar a otimizar as suas campanhas,” afirma Jean-Dominique Brivet, Chief Digital Agency, D-EDGE.






















































