JMJ “não é tábua de salvação” da hotelaria

Esta sexta-feira, 21 de julho, foi divulgado o local do 20.º congresso da ADHP (Associação de Diretores de Hotéis de Portugal), que será em Aveiro – que também será capital portuguesa da cultura no próximo ano.

Num encontro com os jornalistas, no hotel Meliã Lisboa Aeroporto, o presidente da ADHP, Fernando Garrido, e outros membros da associação, juntaram-se ao presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, e ao presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, para fazer o anúncio.

Questionados sobre o impacto da Jornada Mundial da Juventude, que chega à capital portuguesa de 1 a 6 de agosto, todos os responsáveis chamaram a atenção para a “especulação” que se tem feito envolta do setor hoteleiro para este evento – “não é tábua de salvação”, proferiu-se.

“A mais valia das jornadas é o pós”, ou seja, “a divulgação do país e da cidade de Lisboa”, além da “recuperação do espaço”, no Parque das Nações, que “será a maior mais valia”.

Para já, os hotéis de Lisboa, bem como os da região Centro, aqui garantiram Pedro Machado e Fernando Garrido, ainda não estão na capacidade máxima, havendo “ainda disponibilidade na cidade” e arredores. Além disso, “o impacto da JMJ é uma concentração de meia dúzia de dias”.

Todavia, Fernando Garrido garantiu que a hotelaria está prepara para reservas de última hora, mas que é preciso cautela por causa da inflação, que impacta a disponibilidade financeira das pessoas para viajar – “estar sempre preventivos”, é o lema.

Como desafio, os responsáveis não acreditam que o mesmo passe pelo setor hoteleiro, mas sim por outros, como é o caso da mobilidade.

Por Diana Fonseca