Highgate Portugal cresce 15% em receitas depois de novas apostas no Revenue Management e F&B

Num encontro com a imprensa, o CEO da Highgate Portugal, Alexandre Solleiro, revelou que 2023 foi um bom ano para o grupo em solo nacional, com um crescimento de 15% face a 2022, essencialmente impulsionado pelas melhorias a nível de Revenue Management e de F&B (food and beverage).

A taxa de ocupação subiu 7 pontos percentuais, ficando nos 65%, este que é um número do ano todo, influenciado pelos cinco hotéis sazonais que a multinacional detém e que fecham durante quatro meses.

Ao nível do preço médio, o crescimento foi de 8% face ao ano anterior, mas Alexandre Solleiro não avançou o valor exato, relembrando que as tipologias das unidades pesam nesta amostra.

Depois de anunciar um investimento de 51,5 milhões de euros em rebranding de hotéis e mais dois milhões em manutenção dos mesmos, o CEO perspetiva que “2024 não terá o mesmo crescimento de 2023”. Todavia, “este ano será um crescimento interessante, a crescer acima da média”.

Em relação às novas apostas em Revenue Management e F&B, Alexandre Solleiro confirmou o reforço das equipas comerciais nos segmentos de MICE e golfe, além de uma nova equipa dedicada contratada para os setores de F&B e Spa. Além disso, a Highgate avançará com ações de recrutamento e de formação, a iniciar já esta semana, no Algarve.

Mas já no ano passado, o grupo lançou o seu plano de transição em RM nas unidades portuguesas, com sistemas mais modernos e com websites renovados que garantidamente trouxeram mais clientes diretos e mais rentabilidade. Em 2023, 29% das reservas foram diretas, tendo as restantes sido efetuadas por outros canais.

Outro investimento, na ordem de meio milhão de euros, foi um novo sistema financeiro, “live desde janeiro”, que ajudará as unidades a ter mais previsibilidade e dados relevantes à sua operação.

Entre outras melhorias, Alexandre Solleiro apontou os recursos humanos, dizendo “estamos no caminho certo”, sem deixar de admitir o problema da falta de mão-de-obra, essencialmente no Algarve. O grupo está a trabalhar neste sentido para dar resposta à situação de alojamento para os trabalhadores da hotelaria na região, mas até lá já investiu meio milhão de euros na melhoria das instalações para as suas equipas.

Por Diana Fonseca

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