Geração RH com Diogo Santos, do Vip Hotels

Quando começou a trabalhar na atual empresa e como tem sido a evolução?

Iniciei o meu trajeto na Vip Hotels em 2010, como técnico de recursos humanos numa das unidades do Grupo. Ao longo do tempo fui integrado no departamento central de recursos humanos até assumir a sua liderança.

Qual a dimensão da empresa a nível de recursos humanos e como é constituída a orgânica dos quadros da empresa?

Atualmente contamos com um total de cerca de 750 colaboradores em Portugal, distribuídos pelas normais categorias operacionais das nossas Unidades Hoteleiras e pelos cargos de supervisão e gestão.

Quem são os candidatos que a sua empresa procura? Qual o perfil e competências desejados?

Os candidatos que procuramos idealmente são profissionais com formação e experiência relevante na indústria hoteleira, com boas competências de comunicação, trabalho em equipa, proatividade e também valores pessoais. O contexto atual da nossa área leva a que a formação seja uma ferramenta cada vez mais importante, pelo que a vontade de aprender e evoluir é também valorizada.

Porque devem os futuros profissionais do setor escolher a sua empresa para trabalharem?

Apesentamos um ambiente positivo onde os profissionais possam ter todas as condições para se desenvolver, com uma cultura de colaboração, reconhecimento e procura contínua de melhoria.

O que a levou a especializar-se e trabalhar na área de RH?

A escolha pela área hoteleira não foi difícil: oferece um ambiente dinâmico e uma variedade de desafios, tornando cada dia único e estimulante.

Que competências considera necessárias para ser profissional na área de RH?

Um profissional de recursos humanos tem de ter aptidões interpessoais fortes, capacidade de comunicação, empatia, ética, pensamento estratégico e capacidade de adaptação às mudanças. Especificamente na área hoteleira, onde as pessoas têm uma grande influência no “produto” final, valorizar a área de recursos humanos é essencial. Uma abordagem estratégica para a gestão de pessoas, ajuda a atrair, reter e desenvolver talentos, promove um ambiente de trabalho positivo com relações laborais saudáveis, contribuindo assim para a qualidade do serviço prestado.

É crucial estar atento às novas tecnologias, e urge colocar em prática algumas que possam efetivamente impactar a gestão de recursos humanos, contribuindo para o desenvolvimento, bem-estar e desempenho dos colaboradores. No entanto, é também fundamental reconhecer que o elemento humano continua a ser o coração de qualquer organização.

Qual a mais-valia que um profissional de RH pode trazer a uma empresa turística/hoteleira?

É gratificante verificar o impacto positivo que as pessoas podem ter, consoante o trabalho e desenvolvimento que realizamos com elas. As pessoas serão sempre um dos fatores que mais podem influenciar o sucesso de uma organização.

Quais os maiores desafios da sua profissão? O que lhe dá maior prazer e considera ser mais difícil?

Um dia “habitual” envolve gerir todas as atividades relacionadas com os recursos humanos, tais como recrutamento, formação, gestão do desempenho, relações laborais, entre outras, e também, de extrema importância, colaborar com todos os departamentos e áreas da organização para garantir que as políticas de recursos humanos estejam alinhadas com os objetivos do Grupo.

Qual considera o maior desafio na área de recursos humanos atualmente?

Nada pode substituir a conexão humana, a empatia e o apoio mútuo que os colegas de trabalho proporcionam uns aos outros. É através dessas interações que se cultivam relações sólidas, se promove a colaboração e se inspira o melhor desempenho de cada indivíduo. É ,assim, um bom desafio encontrar o equilíbrio entre a implementação eficaz de nova tecnologia e a preservação da essência humana no local de trabalho. Afinal, são as relações interpessoais, o reconhecimento mútuo e o apoio contínuo que verdadeiramente impulsionam o sucesso e a satisfação dos colaboradores. Ao alinhar estrategicamente as políticas de recursos humanos com essa compreensão profunda do papel central das pessoas, podemos construir organizações mais resilientes, inovadoras e centradas nos resultados e no bem-estar de todos os envolvidos.