ForwardKeys: reservas de voos para os EUA disparam
Uma nova investigação conduzida pela ForwardKeys revela que as reservas de bilhetes aéreos para os EUA dispararam com os dois anúncios de que o destino iria reabrir para viajantes estrangeiros vacinados em novembro. Em meados de outubro, as reservas semanais superam em 70% os níveis pré-pandémicos.
O primeiro anúncio surgiu a 20 de setembro, quando a Casa Branca disse que os visitantes do Reino unido, Irlanda, dos 26 países Schengen, China, Índia, África do Sul, Irão e Brasil poderiam entrar nos EUA sem quarentenas, desde que tivessem a vacinação completa. Isso provocou uma reação imediata com as reservas semanais do Reino Unido a subirem 83%, do Brasil a saltarem 71% e da UE 185%.
O segundo anúncio foi feito a 15 de outubro apontando o dia 8 de novembro como a data em que as restrições seriam aliviadas. As reservas semanais subiram ainda mais, disparando 15% do Reino Unido, 26% da UE e 100% do Brasil.
Olhando para a distribuição das reservas confirmadas, para chegadas em novembro e dezembro, destes três mercados emissores (Brasil, UE e Reino Unido), há dois picos evidentes, diz a consultora. O primeiro pico para viajar imediatamente após o alívio da srestrições durante a semana que se inicia a 8 de novembro, com 15% das reservas. O segundo puco no Natal, com 16% das reservas na semana do Natal e 14% na semana anterior.
Juan Gómez, Head of Market Intelligence da ForwardKeys, indica: “Estes dados voltam a demonstrar a enorme procura reprimida por viagens. Assim que as pessoas souberam que poderia voltar a visitar os EUA, reservaram; e uma percentagem substancial reservou para voar assim que pudessem. É também interessante verificar que as reservas subiram mais quando foi dada uma data específica. Isso não é uma surpresa por dois motivos. O primeiro, a certeza de uma data específica inspira confiança. Em segundo lugar, aqueles que queriam viajar antes do final de novembro não poderiam comprometer-se até saberem com segurança que poderiam viajar quando quisesse. Estou otimista de que nas próximas semanas veremos um forte aumento das reservas para os EUA no período do Natal”.