Convent Square Hotel vai fechar primeiro mês de atividade com ocupação acima dos 70%

O PHC Hotels já tinha anunciado a abertura da sua nova unidade em Lisboa, o Convent Square Hotel by Vignette Collection, a 1 de agosto, mas foi neste mês de setembro que a atividade arrancou em pleno – tendo o mês de agosto servido de “teste”.

Num almoço com a imprensa entre paredes com mais de 800 anos, nesta quinta-feira, 21 de agosto, Miguel Andrade, diretor de operações do grupo, revelou como foi o processo de abertura, como está a correr o primeiro mês e quais são as expectativas num futuro próximo, começando exatamente por revelar que em setembro a taxa de ocupação vai fechar acima dos 70% e que o RevPar está igualmente acima dos 250 euros.

Este edifício e antigo convento do século XIII foi requalificado e deixa vários vestígios da sua história, desde os azulejos às cerâmicas romanas, que hoje se aliam a um conceito contemporâneo, marcado pelas cores de cobre e azul marinho. Também um Claustro histórico, ideal para descansar, ler um livro e conversar, e que pode ser usado para pequenos eventos (estando, a par do restaurante Capítulo – com carta do chef Vítor Sobral – , aberto ao público em geral).

É neste produto diferenciador que o grupo e a marca parceira IHG Hotels & Resorts, sob a assinatura Vignette Collection, veem potencial para ser um sucesso na capital – um lugar que frisa o seu luxo, “com uma narrativa muito forte” e que “oferece um legado histórico aos lisboetas”.

Já para outubro, as reservas, feitas essencialmente através dos canais internos da Intercontinental, esperam uma ocupação acima dos 50%, sendo que o objetivo é fechar 2023 (e manter em 2024) uma taxa de ocupação entre os 75% a 80%. Além disso, Miguel Andrade revela que o objetivo é subir o RevPar para uma margem entre os 280 e os 300 euros.

O cliente que visita esta unidade de luxo tem um perfil particular, garante o responsável, sendo essencialmente casais, entre os 50 a 60 anos, com experiências em viagens, exigentes e que procuram um serviço de qualidade acima da média. Em relação aos mercados, o norte-americano, o canadiano e o britânico têm sido o top 3 de vendas.

E para comprovar que excelência é palavra de ordem no Convent Square Hotel, Miguel Andrade garantiu que para abrir a unidade foi preciso cumprir com 526 standards da marca da IHG, muitos deles relacionados com segurança – como é exemplo a obrigatoriedade de uma almofada vibratória nos quartos para pessoas com mobilidade reduzida (para pessoas surdas ou cegas, esta almofada está ligada ao sistema central de segurança e vibra quando há um alerta de incêndio ou outro perigo).

O hotel conta com 121 quartos, 1 de mobilidade reduzida, um espaço de fitness com máquinas e piscina interior, um restaurante e um bar que dá apoio à zona do Claustro – num investimento total de 30 milhões de euros.

Para o PHC Hotels estão em vista várias oportunidades, tanto em Lisboa como fora da capital, porém ainda não há confirmações que possam ser feitas. O que fica assegurado são as obras de requalificação no Hotel Mundial, a arrancarem já no próximo ano.

Em relação ao funcionamento de todas as unidades do grupo, Miguel Andrade confirmou que está a “correr muito bem”, especialmente depois da alteração na estratégia comercial, que resultou em mais atualizações de preços, mais receita e mais RevPar, que até está a crescer mais do que o da cidade de Lisboa.

Por Diana Fonseca