Aeroportos da Vinci com forte recuperação no 1º trimestre e recorde de tráfego em Portugal
Os aeroportos da rede VINCI Aeroportos acolheram mais de 56 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2023, ou seja, quase 20 milhões mais do que em 2022 – 12% menos do que no mesmo período em 2019, e apenas 4% menos, se excluirmos a Ásia.
O tráfego doméstico quase regressou aos níveis pré-pandémicos (descida de 3% em toda a rede VINCI Airports, no mês de março), enquanto que o tráfego internacional continua a melhorar (menos 15%).
Vários aeroportos da Europa e das Américas alcançaram números de tráfego recordes – ultrapassando os de 2019 – números impulsionados por uma forte procura e pelo boom de ofertas implementadas durante a crise.
O tráfego nos aeroportos em Portugal atingiu 13 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2023, 15% acima de 2019, beneficiando do rápido crescimento dos lugares oferecidos pelas companhias aéreas em todos os segmentos – tanto tradicionais como de baixo custo. A Madeira continua a ser um destino popular (com um aumento de 44% do tráfego no aeroporto da Madeira, em parte devido à abertura de uma nova base da Ryanair em abril de 2022), Lisboa acolheu um recorde de 7 milhões de passageiros neste trimestre (um aumento de 14%) – impulsionado pelo excelente desempenho das ligações com França, Reino Unido e Brasil, entre outros. O mercado norte-americano também contribuiu, com novas rotas para Chicago e São Francisco, por exemplo.
O aeroporto de Belgrado, na Sérvia, com um crescimento de 27% face a 2019, continua a beneficiar do forte impulso das rotas para a Turquia (mais 84%), ao mesmo tempo que desenvolve ligações com outros destinos, tais como França, Alemanha e China. A oferta também aumentou, por exemplo, através da terceira aeronave Wizzair baseada em Belgrado em abril de 2022, seguida de uma quarta em abril de 2023. Entretanto, no México, o tráfego nos aeroportos OMA está a registar uma subida vigorosa neste trimestre, impulsionada pela capacidade de crescimento rápido da Viva Aerobus (91% acima), Volaris (40%) e American Airlines (82%), contribuindo para o aumento do tráfego – tanto doméstico, como para os Estados Unidos da América (24%).
Noutros lugares, a recuperação continua – como em Londres Gatwick, onde o tráfego recuperou neste trimestre, particularmente para destinos mediterrânicos. O aeroporto continua a melhorar a sua conectividade, como se constata pelos novos voos anunciados para o verão (incluindo a Norse Atlantic, com cinco aeronaves baseadas em Gatwick para ligações transatlânticas). Várias companhias, incluindo a Sky Airlines (mais 11%), reforçaram a sua capacidade no aeroporto de Santiago no Chile – contribuindo, por exemplo, para uma rápida melhoria do tráfego nacional (descida de 3% em março). Em França, os aeroportos alpinos fizeram uma clara recuperação com a primeira temporada completa de esqui desde 2019, mas esse progresso foi ligeiramente afetado em alguns aeroportos em março, quando o tráfego foi interrompido devido a greves dos trabalhadores da aviação.
No Japão, o programa do governo de apoio ao turismo nacional intensificou o tráfego interno neste trimestre, que regressou aos níveis pré-pandémicos em março. Apesar de as autoridades chinesas terem flexibilizado as principais restrições de viagens internacionais, o tráfego de e para a China ainda não recuperou de uma forma significativa. Isto deve-se em parte às restrições de viagem do Japão de e para a China, em vigor até 1 de abril, bem como ao tempo necessário para reconstruir os serviços de viagem (ou seja, procedimentos de vistos, restabelecimento dos horários de voo e serviços de turismo, etc.). Ainda assim, o tráfego internacional em destinos asiáticos na rede VINCI Airports (Japão e Camboja) melhorou graças à forte recuperação nos voos regionais (Coreia do Sul, Singapura e Taiwan).